A nova forma de fazer política, apresentar propostas, divulgar as atividades, esteve presente arduamente na eleição de 2018 e foi ela quem elegeu o atual Presidente da República Jair Bolsonaro. Muitos o amam, mas muitos o odeiam, mas verdade seja dita ele ganhou a eleição usando basicamente as redes sociais.
As eleições de 2022 serão as mais atribuladas da história do Brasil, devido a grande polaridade política, e o marketing político digital terá papel fundamental para o(a) candidato(a) apresentar às propostas aos eleitores e conquistar os votos para se eleger.
Durante as próximas semanas, vou abordar pontos importantes que todo candidato deve ficar atento, que são: qual o perfil ideal que o eleitor vai buscar nas próximas eleições; qual o tempo ideal para começar a criar a sua imagem política nas redes sociais; quanto tempo isso leva; quais as ferramentas usadas no marketing político digital e finalmente, quais os custos de uma campanha de marketing político digital.
A rejeição a políticos “profissionais” ou os chamados de “carreira” será a maior da história e a consequência, será uma grande renovação da classe política, isso porque, apesar da população ter uma memória curta dos acontecimentos do passado, a mesma não aguenta mais tanto descaso com a população e tantas narrativas que favorece o político “A” ou o político “B”. As “Fake News” estão na mira do STE e quem praticar terá que responder na justiça.
Por isso, esse é o momento para o “político novato” ter o seu espaço e mostrar a população, que é diferente dos atuais políticos e que os cargos públicos podem ser preenchidos por pessoas comuns, com bons princípios e honestidade. É claro, não podemos deixar de falar da necessidade de uma verdadeira reforma política. Reforma política que seja favorável a população. Não ás propostas atuais. Que ampliam a falsa democracia.
Para abrir a coluna de marketing político, vou falar sobre o perfil do candidato(a) em alta no Brasil.
O(A) CANDIDATO(A) COMUM
Devido aos grandes escândalos de corrupção do passado e a atual polarização (esquerda e direita) que hoje vivemos no Brasil, no mundo político as pessoas comuns terão grande aceitação, principalmente aquelas que já tiverem sua imagem atrelada ao ativismo em causas populares como a segurança pública, saúde, combate à pobreza, minorias, defesas dos animais e direitos dos trabalhadores.
A grande novidade é a enorme rejeição aos chamados políticos de carreira, aqueles da “velha política”. Por isso “cidadão”, essa é a sua hora.
O tempo para qualquer candidato é fundamental e para o político que vai fazer marketing digital, é possível trabalhar com muita antecedência, isso porque para divulgar suas ações populares e sociais, você necessariamente não precisa ser político e o que é melhor, não precisa gastar um caminhão de dinheiro.
O Facebook, maior rede social de perfis e o Instagram permitem que os conteúdos sejam inseridos em full time, de forma geograficamente sedimentada e perfilada, dando assim as ações divulgadas, uma grande impressão diretamente no seu público alvo de “aconteceu agora e é importante”. Proporcionando assim, uma divulgação de não só local, mas a nível nacional. Com isso, de uma forma contínua e crescente, você tem a construção da imagem do candidato.
Já o Youtube é uma importante ferramenta de adesão de imagem e ações, utiliza basicamente vídeos. Trata-se do segundo maior canal de busca na internet, e o candidato aparece “ao vivo e a cores” falando diretamente para o seu eleitor.
A busca por informação
Na eleição de 2022 os eleitores irão buscar informações sobre seus candidatos na internet. Todo candidato terá sua vida vasculhada na internet e os resultados de SEO – Search Engine Optimization, que nada mais é do que técnicas usadas para melhorar o seu posicionamento no resultado de busca orgânica nos sites de busca (Google, Bin, Yahoo, etc), devem ser largamente utilizados na construção da reputação do candidato. Então comece agora a sua jornada em busca dos seus eleitores, mas não esqueça de seguir as regras de propaganda eleitoral do TSE, caso contrário você poderá não participar dessa eleição se infringir a Lei Eleitoral.
Na próxima semana vou falar sobre “tempo para o marketing político digital”, ou seja, qual o tempo ideal para começar a construir a imagem do candidato.
Até lá!